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Olá, eu sou Micael Azevedo, policial militar, adestrador e amante dos cães.

 

 

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Quem é Micael de Azevedo

 

Curso para Adestradores de Cães Patas na Linha Meu nome é Micael de Azevedo, no Instagram @azmicael. Trabalho desde 2019 com adestramento de cães domésticos e cães de trabalho.


Tenho mais de 300 alunos em meus Cursos e, pelos feedbacks que recebo todos os dias, todos os que executam aquilo que eu ensino têm resultados excelentes e mudam completamente de vida com o Adestramento de Cães.


Para quem é esse treinamento?

Apaixonados por Cães

Apaixonados por cães que queiram aprender mais sobre bem estar, comportamento e treinamento deles

Tutores de Primeira Viagem

Tutores de 1ª Viagem que estão com seu primeiro cachorro e querem ter a melhor relação possível com ele.

Tutores com Experiência

Tutores com Experiência que queiram aprender ainda mais sobre rotina e como adestrar seu cão da forma certa.

Adestradores e Cinotécnicos

Adestradores e cinotécnicos que querem aprender mais sobre técnicas de adestramento para cães e desenvolver suas habilidades com adestramento familiar.

Médicos Veterinários

Médicos Veterinários que tenham dificuldade em como lidar com problemas comportamentais de cães durante as consultas e durante procedimentos de avaliação

Estudantes de Medicina Veterinária

Estudantes de Medicina Veterinária que querem aprimorar seus conhecimentos sobre Psicologia Canina, Bem Estar, Comportamento Animal e Treinamento Canino.

Como vai ser sua vida depois desse treinamento!

Eu preparei esse treinamento para resolver todas as suas dores de cabeça com o seu cachorro e você aproveitar só a parte boa com ele! Olha só como vai ser a sua vida após esse treinamento.

Vai te obedecer SEMPRE que solicitado.

Ter um cão obediente vai muito além do cão fazer truques, você vai ensinar seu cão exatamente o que esperar dele e como moldar a obediência básica e avançada da forma certa, você terá uma relação perfeita ao lado dele, uma relação de respeito mútuo, que é exatamente o que um cão perfeito precisa ter.

Não vai mais se preocupar com a destruição e as mordidas

Você vai ensinar exatamente o que ele pode e o que ele não pode morder, seus móveis, pés e mãos não serão mais os alvos, chega de surpresinhas ao chegar em casa e ter prejuízo dos pertences, além de é claro, seus filhos não irão mais reclamar de mordidas do cão.

Sua casa Limpa e Cheirosa

Não tem nada melhor que seu cão fazer o xixi e cocô certinho no local escolhido, com meu curso ele finalmente vai aprender e fazer em um só lugar, exatamente aonde você escolheu, e com isso sua casa vai voltar e a ficar limpa e cheirosa, exatamente como deve ser.

Vai conseguir dormir a noite toda sem ele acordar

Vou te ensinar exatamente como o cão dormir a noite toda, não será mais necessário dormir com ele ao seu lado, ele vai dormir a noite toda e na caminha dele, sem ficar chorando te chamando.

Mercado de Trabalho para Adestradores

O mercado de trabalho para o adestrador de cães profissional é favorável. Embora estável, tem mostrado crescimento, especialmente devido à crescente preocupação das pessoas com seus animais de estimação. Afinal, nossos peludos fazem parte da família, não é mesmo?

E quanto ao salário? Bem, a média salarial de um adestrador de cães no Brasil varia, mas geralmente fica entre R$ 1.500,00 e R$ 3.000,00. Claro, isso pode ser influenciado por fatores como experiência, localização e especialização. Mas lembre-se: o amor pelos cães não tem preço.

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ONDE EU RECEBO O CURSO?

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Como adestrar um cachorro agressivo?

Eu lhes apresento o Terror, um Pastor Belga Malinois que começou a apresentar uma agressividade extrema com seu dono e outro. Acompanhe para ver a evolução no adestramento.

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Título: Centro Canino WalkerDog - Curso para Adestrador de Cães
Criado em 25/05/2017 - Publicado em - Atualizado em 28/09/2024
Centro Canino WalkerDog
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Curso de Adestramento Patas na Linha
Cidade: Miguel Calmon
Estado - País: BA - BRA

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Dados de Miguel Calmon - BA
Area em km2= 1568
Populacao = 26475
PIB Per Capta = R$ 0

HISTORIA
Localizado na região da chapada-norte baiana, era habitada por tribos indígenas, principalmente a dos "paiaiás". Entre o fim do século XVIII e começo do século XIX, foi habitado pelas famílias Valois Coutinho e Marcelino de Miranda, sendo conhecida então como Fazenda Canabrava, devido as boas plantações de cana. Pertencia na época à cidade de Jacobina, até virar povoado e ser emancipada no dia 6 de agosto de 1924, tendo como primeiro prefeito o sr. Isaías Lopes. Assim como todo território brasileiro, que tem como seus habitantes primitivos os índios, a atual Miguel Calmon, que não seria uma exceção à história, foi povoada pelos índios Payayazes, grupo dos Cariris. Esses habitavam todo território do Nordeste do Brasil, destacando-se nos atuais estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Viviam os payayazes na região entre Jacobina e o Vale do Paraguaçu ocupando um belo pedaço da Bahia, espalhando-se pelas regiões centro e nordeste que, inóspitas e selvagens, lhes serviam de morada, tendo como meio de subsistência os animais, peixes e aves da região. Os Payayazes (provavelmente) formavam uma tribo pacífica, tendo participação junto aos padres Franciscanos na construção da igreja da Missão, em Jacobina, por volta de 1706. Outra demonstração de sua índole pacífica foi o episódio do nascimento de Robério Dias, filho de Belchior Moreira com a índia Lourença, como testifica Jubilino Gunegundes. Presume-se que os primeiros homens brancos que tiveram contato com esses índios foram João Coelho de Souza e sua tropa entre 1579 e 1600. Dizendo-se bandeirante, atravessou as matas existentes na região em busca de ouro e prata e as tão cobiçadas pedras verdes. Depois vieram Belchior Dias Moreira, neto de Caramuru e primo de Gabriel Soares de Souza, Robério Dias, Martim Sá e Fernão Gil. Os silvícolas da região tinham como principal atividade a cerâmica. Algumas das suas peças de barro foram encontradas, por caçadores, na fazenda Sá Cardosa (de Matheus Correia) e na Serra Branca, propriedade de Maria da Luz, e encontram-se, hoje, no Museu do Instituto Histórico da Bahia, na cidade de Salvador. Segundo dados antropológicos: cacos, vasos, garrafões, todos avermelhados e resistentes, pertencem de fato a ceramistas Payayazes. A jornalista Maria Campos, no jornal da Bahia de 17 de novembro de 1975, em edição especial, e com uma página dedicada à história de Miguel Calmon, qualifica-os como "ceramistas por excelência". Nada foi encontrado que informasse o desaparecimento desses índios. Existem, entretanto três suposições que explicam o fato: a primeira é que eles possam ter sido catequizados pelos Franciscanos e se encontraram integrados à civilização (embora os habitantes da região não tenham traços que denunciem tal descendência); a segunda é que podem ter sido dizimados pelas armas dos brancos, o que nada leva a confirmar, pois eram índios muito pacíficos; e a terceira, talvez com a invasão do seu território tenham se mudado para outro lugar, mas… para onde? É preferível descartar a segunda hipótese, afastando, assim, a ideia de mais um ato de crueldade no mundo civilizado. Tudo leva a crer que quando o Sr. João Correia Miranda instalou-se na região, por volta de 1810, encontrou-a, ainda, habitada por esses índios. Além desses poucos objetos e indícios nada resta trazer à memória esse povo livre e selvagem que habitou, outrora, essa terra, e faz parte da História. Índios que, na linguagem do morrense Jubilino Gunegundes, "usavam cabelos grandes amarrados no alto da cabeça em forma de trouxas e as pontas descidas, dando a impressão que usavam chapéus" (Morro do Chapéu, Ed. Beneditina Ltda. - 1976. Salvador Bahia). A atual Miguel Calmon originou-se da Fazenda Canabrava que pertencia ao mestre-de-campo e desbravador de terras, sogro do VI Conde da Ponte, que adquiriu em sesmarias. Foi transferida, por herança, para a Condessa Maria Saldanha Oliveira e Souza Constança, sua filha, e esposa de João Saldanha da Gama Melo Torres Guedes de Brito, o Conde de Ponte. Essa fazenda, com uma área de 170 léguas, começou a ser vendida em partes, e, no dia 2 de julho de 1810, foi comprada por João Correia de Miranda, que logo após adquirida instalou-se, ficando vizinho aos Payayazes. O nome Canabrava dado a essa fazenda provém da farta vegetação semelhante à cana-de-açúcar, porém tendo a haste mais vertical, não formando touceiras, a cana-brava (authoxathiungigans). O novo proprietário desbravou as vazantes repletas dessa planta, e, em seguida, plantou mandioca e milho. João Correia de Miranda construiu a casa grande perto da lagoa (que fica próximo ao atual morro do cruzeiro). Em 1812, chegaram os primeiros povoadores vindo de Jacobina: as famílias Valois Coutinho, de origem francesa, e a Marcelino de Miranda, de origem portuguesa. Vieram, também, o Pe. Joaquim Félix de Valois Coutinho e Ana Joaquim Valois Coutinho (essa contraiu matrimônio com Sahagum de Miranda provindo deles quatro filhos). Aproveitando a boa qualidade das terras, essas famílias começaram com o cultivo de milho, feijão, mandioca, café e, posteriormente, cana-de-açúcar e gado, por ser região propícia. Em 1885, outras fazendas surgiram das mesmas terras e houve instalação de engenhos, levados avante em virtude do braço negro. Existia no centro da atual Praça Canabrava, um grande jenipapeiro, com copa de mais ou menos três metros de diâmetro, fornecendo frondosa sombra, onde aglomeravam-se os moradores das fazendas e os viajantes bruaqueiros, que juntos iam a Jacobina, aos sábados, onde faziam em lombos de burros. Tropeiros e mascates de Jacobina começaram a circular pela região, chegando até o jenipapeiro, com o material necessário aos habitantes locais, iniciando um pequeno comércio com compras e venda de mercadorias, ali mesmo. Os animais eram amarrados no tronco do tamarineiro, ali próximo. Inicia-se, daí, a feira livre, que até hoje, existe no mesmo dia de sábado, em novo local. Surgem as primeiras barracas e, à medida que o comércio progredia construíam-se bodegas, açougues e até armarinhos. Surgem novas residências ocupadas por bruaqueiros, tropeiros e mascates. Eram proprietário desses estabelecimentos os Srs. João Marcelino de Miranda, José Nicolau de Alcântara, José "Compadre", David Italiano, Cazuza Rocha, Justina Vieira e José Correia Vieira. Em 1885, a Fazenda Canabrava já era florescente povoado. Em 1897, de arraial de Jacobina, Canabrava foi elevado a distrito de subdelegaria pelo decreto de 7 de janeiro de 1879, no governo do conselheiro Luiz Viana, através de políticos como Justiniano Cezar de Jacobina Vieira, Genésio Cézar de Miranda e Seraphim Alves Barreto. Sonhando com sua independência, em 12 de agosto de 1913, Canabrava foi elevado à distrito pelo decreto estadual nº 991. O cartório, porém, continuava em Jacobina e todos os registros eram feitos ali. Em 8 de janeiro 1916 foi elevado à Distrito de Paz com instalação de um cartório e, no dia 9 de janeiro, foi iniciado o livro de óbitos, com a morte de uma criança de um ano: Aurelino dos Santos, ocorrido às 14h do mesmo dia. Cinco dias depois foi registrado o primeiro nascimento: Rosália Pereira da Silva. O primeiro casamento foi no dia 5 de fevereiro do mesmo ano cujos nubentes foram Joaquim de Souza e Mariana Roza do Espírito Santo. O primeiro escrivão foi José Lopes Guimarães e o Juiz de Paz Coronel Seraphim Alves Barreto, tornando-se, depois, um grande político. Este teve grande participação, também, na criação de gado e auxiliou nos entendimentos para a construção da estrada de ferro. Depois vieram Nicolau Alcântara Pereira Lima e Manoel Antônio da Silva, até 1920. Através da lei nº 1976, de 6 de agosto de 1924, Canabrava foi promovida a vila com o nome de Miguel Calmon, desmembrando-se de Jacobina, ocorrendo sua inauguração a 26 de outubro do corrente ano. Com as mudanças sofridas em todo o país como consequência da revolução de Getúlio Vargas, em 1930, Miguel Calmon passou a ser chamada Djalma Dutra, pelo decreto lei nº 7115 de 11 de dezembro de 1930. Dois anos depois foi criado o distrito de Pindorama (hoje Tanquinho) pelo decreto nº8043 de 23 de abril de 1932. Na divisão administrativa do Brasil de 1933, o município aparece formado por Djalma Dutra e o distrito de Pindorama. Um ano depois, foi criado, pelo decreto lei nº 9117 de 11 de setembro de 1934, o distrito de Itabira, na região conhecida como Mucambo dos Negros, uma espécie de Palmares alagoano (em suas inferiores proporções). O município foi elevado à categoria de cidade pelo decreto nº 311 de 2 de março de 1938, no governo do General Antônio Dantas que substituía, em virtude de renúncia, o capitão Juracy Montenegro Magalhães. Nos quadros dos decretos lei nos 10724 e 11089 de 30 de março a 30 de novembro de 1938, aparece Djalma Dutra, formado pela sede e pelos distritos de Pindorama e Itabira. Em 1934, "foi o topônimo do município restaurado para Miguel Calmon pelo decreto lei estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1944". Através do decreto lei nº 12978 de 1 de janeiro de 1944, modifica os nomes dos distritos de Itabira para Itapura e Pindorama para Tapiranga. A lei estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953 cria mais um distrito: o de Várzea do Poço (antes chamado de Campo Alegre). Ficando, assim, Miguel Calmon constituído da sede e de três distritos: Itapura, Tapiranga e Várzea do Poço. Finalmente a lei estadual nº 1774 de 30 de julho de 1962 desmembrada o distrito de Várzea do Poço e na lei estadual nº 71 de 1962, o município fica composto da sede e dos distritos de Itapura e Tapiranga. Hoje, Miguel Calmon continua composta por esses dois distritos e mais 67 povoados, sendo os mais importantes e desenvolvidos o de Brejo Grande e Palmeiras. Referências ? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008  ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010  ? «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010  ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013  ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
ECONOMIA
Algumas informacões sobre a economia e população da cidade. A cidade de Miguel Calmon localizada no estado de Bahia tem uma área de 1568.2 de quilometros quadrados. A população total de Miguel Calmon é de 26475 pessoas, sendo 13197 homens e 13278 mulheres. A população na área urbana de Miguel Calmon BA é de 16066pessoas, já a população da árae rual é de 10409 pessoas. A Densidade demográfica de Miguel Calmon BA é de 16.88. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia. Outra informação que temos sobre a população de Miguel Calmon BA é que 26.26% tem entre 0 e 14 anos de idade; 64.52% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 9.22% tem acima de 64 anos de idade. Conforme os dados, a maior população da cidade de Miguel Calmon localizada no estado de Bahia são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país. Localizado na região da chapada-norte baiana, era habitada por tribos indígenas, principalmente a dos "paiaiás". Entre o fim do século XVIII e começo do século XIX, foi habitado pelas famílias Valois Coutinho e Marcelino de Miranda, sendo conhecida então como Fazenda Canabrava, devido as boas plantações de cana. Pertencia na época à cidade de Jacobina, até virar povoado e ser emancipada no dia 6 de agosto de 1924, tendo como primeiro prefeito o sr. Isaías Lopes. Assim como todo território brasileiro, que tem como seus habitantes primitivos os índios, a atual Miguel Calmon, que não seria uma exceção à história, foi povoada pelos índios Payayazes, grupo dos Cariris. Esses habitavam todo território do Nordeste do Brasil, destacando-se nos atuais estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Viviam os payayazes na região entre Jacobina e o Vale do Paraguaçu ocupando um belo pedaço da Bahia, espalhando-se pelas regiões centro e nordeste que, inóspitas e selvagens, lhes serviam de morada, tendo como meio de subsistência os animais, peixes e aves da região. Os Payayazes (provavelmente) formavam uma tribo pacífica, tendo participação junto aos padres Franciscanos na construção da igreja da Missão, em Jacobina, por volta de 1706. Outra demonstração de sua índole pacífica foi o episódio do nascimento de Robério Dias, filho de Belchior Moreira com a índia Lourença, como testifica Jubilino Gunegundes. Presume-se que os primeiros homens brancos que tiveram contato com esses índios foram João Coelho de Souza e sua tropa entre 1579 e 1600. Dizendo-se bandeirante, atravessou as matas existentes na região em busca de ouro e prata e as tão cobiçadas pedras verdes. Depois vieram Belchior Dias Moreira, neto de Caramuru e primo de Gabriel Soares de Souza, Robério Dias, Martim Sá e Fernão Gil. Os silvícolas da região tinham como principal atividade a cerâmica. Algumas das suas peças de barro foram encontradas, por caçadores, na fazenda Sá Cardosa (de Matheus Correia) e na Serra Branca, propriedade de Maria da Luz, e encontram-se, hoje, no Museu do Instituto Histórico da Bahia, na cidade de Salvador. Segundo dados antropológicos: cacos, vasos, garrafões, todos avermelhados e resistentes, pertencem de fato a ceramistas Payayazes. A jornalista Maria Campos, no jornal da Bahia de 17 de novembro de 1975, em edição especial, e com uma página dedicada à história de Miguel Calmon, qualifica-os como "ceramistas por excelência". Nada foi encontrado que informasse o desaparecimento desses índios. Existem, entretanto três suposições que explicam o fato: a primeira é que eles possam ter sido catequizados pelos Franciscanos e se encontraram integrados à civilização (embora os habitantes da região não tenham traços que denunciem tal descendência); a segunda é que podem ter sido dizimados pelas armas dos brancos, o que nada leva a confirmar, pois eram índios muito pacíficos; e a terceira, talvez com a invasão do seu território tenham se mudado para outro lugar, mas… para onde? É preferível descartar a segunda hipótese, afastando, assim, a ideia de mais um ato de crueldade no mundo civilizado. Tudo leva a crer que quando o Sr. João Correia Miranda instalou-se na região, por volta de 1810, encontrou-a, ainda, habitada por esses índios. Além desses poucos objetos e indícios nada resta trazer à memória esse povo livre e selvagem que habitou, outrora, essa terra, e faz parte da História. Índios que, na linguagem do morrense Jubilino Gunegundes, "usavam cabelos grandes amarrados no alto da cabeça em forma de trouxas e as pontas descidas, dando a impressão que usavam chapéus" (Morro do Chapéu, Ed. Beneditina Ltda. - 1976. Salvador Bahia). A atual Miguel Calmon originou-se da Fazenda Canabrava que pertencia ao mestre-de-campo e desbravador de terras, sogro do VI Conde da Ponte, que adquiriu em sesmarias. Foi transferida, por herança, para a Condessa Maria Saldanha Oliveira e Souza Constança, sua filha, e esposa de João Saldanha da Gama Melo Torres Guedes de Brito, o Conde de Ponte. Essa fazenda, com uma área de 170 léguas, começou a ser vendida em partes, e, no dia 2 de julho de 1810, foi comprada por João Correia de Miranda, que logo após adquirida instalou-se, ficando vizinho aos Payayazes. O nome Canabrava dado a essa fazenda provém da farta vegetação semelhante à cana-de-açúcar, porém tendo a haste mais vertical, não formando touceiras, a cana-brava (authoxathiungigans). O novo proprietário desbravou as vazantes repletas dessa planta, e, em seguida, plantou mandioca e milho. João Correia de Miranda construiu a casa grande perto da lagoa (que fica próximo ao atual morro do cruzeiro). Em 1812, chegaram os primeiros povoadores vindo de Jacobina: as famílias Valois Coutinho, de origem francesa, e a Marcelino de Miranda, de origem portuguesa. Vieram, também, o Pe. Joaquim Félix de Valois Coutinho e Ana Joaquim Valois Coutinho (essa contraiu matrimônio com Sahagum de Miranda provindo deles quatro filhos). Aproveitando a boa qualidade das terras, essas famílias começaram com o cultivo de milho, feijão, mandioca, café e, posteriormente, cana-de-açúcar e gado, por ser região propícia. Em 1885, outras fazendas surgiram das mesmas terras e houve instalação de engenhos, levados avante em virtude do braço negro. Existia no centro da atual Praça Canabrava, um grande jenipapeiro, com copa de mais ou menos três metros de diâmetro, fornecendo frondosa sombra, onde aglomeravam-se os moradores das fazendas e os viajantes bruaqueiros, que juntos iam a Jacobina, aos sábados, onde faziam em lombos de burros. Tropeiros e mascates de Jacobina começaram a circular pela região, chegando até o jenipapeiro, com o material necessário aos habitantes locais, iniciando um pequeno comércio com compras e venda de mercadorias, ali mesmo. Os animais eram amarrados no tronco do tamarineiro, ali próximo. Inicia-se, daí, a feira livre, que até hoje, existe no mesmo dia de sábado, em novo local. Surgem as primeiras barracas e, à medida que o comércio progredia construíam-se bodegas, açougues e até armarinhos. Surgem novas residências ocupadas por bruaqueiros, tropeiros e mascates. Eram proprietário desses estabelecimentos os Srs. João Marcelino de Miranda, José Nicolau de Alcântara, José "Compadre", David Italiano, Cazuza Rocha, Justina Vieira e José Correia Vieira. Em 1885, a Fazenda Canabrava já era florescente povoado. Em 1897, de arraial de Jacobina, Canabrava foi elevado a distrito de subdelegaria pelo decreto de 7 de janeiro de 1879, no governo do conselheiro Luiz Viana, através de políticos como Justiniano Cezar de Jacobina Vieira, Genésio Cézar de Miranda e Seraphim Alves Barreto. Sonhando com sua independência, em 12 de agosto de 1913, Canabrava foi elevado à distrito pelo decreto estadual nº 991. O cartório, porém, continuava em Jacobina e todos os registros eram feitos ali. Em 8 de janeiro 1916 foi elevado à Distrito de Paz com instalação de um cartório e, no dia 9 de janeiro, foi iniciado o livro de óbitos, com a morte de uma criança de um ano: Aurelino dos Santos, ocorrido às 14h do mesmo dia. Cinco dias depois foi registrado o primeiro nascimento: Rosália Pereira da Silva. O primeiro casamento foi no dia 5 de fevereiro do mesmo ano cujos nubentes foram Joaquim de Souza e Mariana Roza do Espírito Santo. O primeiro escrivão foi José Lopes Guimarães e o Juiz de Paz Coronel Seraphim Alves Barreto, tornando-se, depois, um grande político. Este teve grande participação, também, na criação de gado e auxiliou nos entendimentos para a construção da estrada de ferro. Depois vieram Nicolau Alcântara Pereira Lima e Manoel Antônio da Silva, até 1920. Através da lei nº 1976, de 6 de agosto de 1924, Canabrava foi promovida a vila com o nome de Miguel Calmon, desmembrando-se de Jacobina, ocorrendo sua inauguração a 26 de outubro do corrente ano. Com as mudanças sofridas em todo o país como consequência da revolução de Getúlio Vargas, em 1930, Miguel Calmon passou a ser chamada Djalma Dutra, pelo decreto lei nº 7115 de 11 de dezembro de 1930. Dois anos depois foi criado o distrito de Pindorama (hoje Tanquinho) pelo decreto nº8043 de 23 de abril de 1932. Na divisão administrativa do Brasil de 1933, o município aparece formado por Djalma Dutra e o distrito de Pindorama. Um ano depois, foi criado, pelo decreto lei nº 9117 de 11 de setembro de 1934, o distrito de Itabira, na região conhecida como Mucambo dos Negros, uma espécie de Palmares alagoano (em suas inferiores proporções). O município foi elevado à categoria de cidade pelo decreto nº 311 de 2 de março de 1938, no governo do General Antônio Dantas que substituía, em virtude de renúncia, o capitão Juracy Montenegro Magalhães. Nos quadros dos decretos lei nos 10724 e 11089 de 30 de março a 30 de novembro de 1938, aparece Djalma Dutra, formado pela sede e pelos distritos de Pindorama e Itabira. Em 1934, "foi o topônimo do município restaurado para Miguel Calmon pelo decreto lei estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1944". Através do decreto lei nº 12978 de 1 de janeiro de 1944, modifica os nomes dos distritos de Itabira para Itapura e Pindorama para Tapiranga. A lei estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953 cria mais um distrito: o de Várzea do Poço (antes chamado de Campo Alegre). Ficando, assim, Miguel Calmon constituído da sede e de três distritos: Itapura, Tapiranga e Várzea do Poço. Finalmente a lei estadual nº 1774 de 30 de julho de 1962 desmembrada o distrito de Várzea do Poço e na lei estadual nº 71 de 1962, o município fica composto da sede e dos distritos de Itapura e Tapiranga. Hoje, Miguel Calmon continua composta por esses dois distritos e mais 67 povoados, sendo os mais importantes e desenvolvidos o de Brejo Grande e Palmeiras. Referências ? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008  ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010  ? «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010  ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013  ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
TURISMO
Localizado na região da chapada-norte baiana, era habitada por tribos indígenas, principalmente a dos "paiaiás". Entre o fim do século XVIII e começo do século XIX, foi habitado pelas famílias Valois Coutinho e Marcelino de Miranda, sendo conhecida então como Fazenda Canabrava, devido as boas plantações de cana. Pertencia na época à cidade de Jacobina, até virar povoado e ser emancipada no dia 6 de agosto de 1924, tendo como primeiro prefeito o sr. Isaías Lopes. Assim como todo território brasileiro, que tem como seus habitantes primitivos os índios, a atual Miguel Calmon, que não seria uma exceção à história, foi povoada pelos índios Payayazes, grupo dos Cariris. Esses habitavam todo território do Nordeste do Brasil, destacando-se nos atuais estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Viviam os payayazes na região entre Jacobina e o Vale do Paraguaçu ocupando um belo pedaço da Bahia, espalhando-se pelas regiões centro e nordeste que, inóspitas e selvagens, lhes serviam de morada, tendo como meio de subsistência os animais, peixes e aves da região. Os Payayazes (provavelmente) formavam uma tribo pacífica, tendo participação junto aos padres Franciscanos na construção da igreja da Missão, em Jacobina, por volta de 1706. Outra demonstração de sua índole pacífica foi o episódio do nascimento de Robério Dias, filho de Belchior Moreira com a índia Lourença, como testifica Jubilino Gunegundes. Presume-se que os primeiros homens brancos que tiveram contato com esses índios foram João Coelho de Souza e sua tropa entre 1579 e 1600. Dizendo-se bandeirante, atravessou as matas existentes na região em busca de ouro e prata e as tão cobiçadas pedras verdes. Depois vieram Belchior Dias Moreira, neto de Caramuru e primo de Gabriel Soares de Souza, Robério Dias, Martim Sá e Fernão Gil. Os silvícolas da região tinham como principal atividade a cerâmica. Algumas das suas peças de barro foram encontradas, por caçadores, na fazenda Sá Cardosa (de Matheus Correia) e na Serra Branca, propriedade de Maria da Luz, e encontram-se, hoje, no Museu do Instituto Histórico da Bahia, na cidade de Salvador. Segundo dados antropológicos: cacos, vasos, garrafões, todos avermelhados e resistentes, pertencem de fato a ceramistas Payayazes. A jornalista Maria Campos, no jornal da Bahia de 17 de novembro de 1975, em edição especial, e com uma página dedicada à história de Miguel Calmon, qualifica-os como "ceramistas por excelência". Nada foi encontrado que informasse o desaparecimento desses índios. Existem, entretanto três suposições que explicam o fato: a primeira é que eles possam ter sido catequizados pelos Franciscanos e se encontraram integrados à civilização (embora os habitantes da região não tenham traços que denunciem tal descendência); a segunda é que podem ter sido dizimados pelas armas dos brancos, o que nada leva a confirmar, pois eram índios muito pacíficos; e a terceira, talvez com a invasão do seu território tenham se mudado para outro lugar, mas… para onde? É preferível descartar a segunda hipótese, afastando, assim, a ideia de mais um ato de crueldade no mundo civilizado. Tudo leva a crer que quando o Sr. João Correia Miranda instalou-se na região, por volta de 1810, encontrou-a, ainda, habitada por esses índios. Além desses poucos objetos e indícios nada resta trazer à memória esse povo livre e selvagem que habitou, outrora, essa terra, e faz parte da História. Índios que, na linguagem do morrense Jubilino Gunegundes, "usavam cabelos grandes amarrados no alto da cabeça em forma de trouxas e as pontas descidas, dando a impressão que usavam chapéus" (Morro do Chapéu, Ed. Beneditina Ltda. - 1976. Salvador Bahia). A atual Miguel Calmon originou-se da Fazenda Canabrava que pertencia ao mestre-de-campo e desbravador de terras, sogro do VI Conde da Ponte, que adquiriu em sesmarias. Foi transferida, por herança, para a Condessa Maria Saldanha Oliveira e Souza Constança, sua filha, e esposa de João Saldanha da Gama Melo Torres Guedes de Brito, o Conde de Ponte. Essa fazenda, com uma área de 170 léguas, começou a ser vendida em partes, e, no dia 2 de julho de 1810, foi comprada por João Correia de Miranda, que logo após adquirida instalou-se, ficando vizinho aos Payayazes. O nome Canabrava dado a essa fazenda provém da farta vegetação semelhante à cana-de-açúcar, porém tendo a haste mais vertical, não formando touceiras, a cana-brava (authoxathiungigans). O novo proprietário desbravou as vazantes repletas dessa planta, e, em seguida, plantou mandioca e milho. João Correia de Miranda construiu a casa grande perto da lagoa (que fica próximo ao atual morro do cruzeiro). Em 1812, chegaram os primeiros povoadores vindo de Jacobina: as famílias Valois Coutinho, de origem francesa, e a Marcelino de Miranda, de origem portuguesa. Vieram, também, o Pe. Joaquim Félix de Valois Coutinho e Ana Joaquim Valois Coutinho (essa contraiu matrimônio com Sahagum de Miranda provindo deles quatro filhos). Aproveitando a boa qualidade das terras, essas famílias começaram com o cultivo de milho, feijão, mandioca, café e, posteriormente, cana-de-açúcar e gado, por ser região propícia. Em 1885, outras fazendas surgiram das mesmas terras e houve instalação de engenhos, levados avante em virtude do braço negro. Existia no centro da atual Praça Canabrava, um grande jenipapeiro, com copa de mais ou menos três metros de diâmetro, fornecendo frondosa sombra, onde aglomeravam-se os moradores das fazendas e os viajantes bruaqueiros, que juntos iam a Jacobina, aos sábados, onde faziam em lombos de burros. Tropeiros e mascates de Jacobina começaram a circular pela região, chegando até o jenipapeiro, com o material necessário aos habitantes locais, iniciando um pequeno comércio com compras e venda de mercadorias, ali mesmo. Os animais eram amarrados no tronco do tamarineiro, ali próximo. Inicia-se, daí, a feira livre, que até hoje, existe no mesmo dia de sábado, em novo local. Surgem as primeiras barracas e, à medida que o comércio progredia construíam-se bodegas, açougues e até armarinhos. Surgem novas residências ocupadas por bruaqueiros, tropeiros e mascates. Eram proprietário desses estabelecimentos os Srs. João Marcelino de Miranda, José Nicolau de Alcântara, José "Compadre", David Italiano, Cazuza Rocha, Justina Vieira e José Correia Vieira. Em 1885, a Fazenda Canabrava já era florescente povoado. Em 1897, de arraial de Jacobina, Canabrava foi elevado a distrito de subdelegaria pelo decreto de 7 de janeiro de 1879, no governo do conselheiro Luiz Viana, através de políticos como Justiniano Cezar de Jacobina Vieira, Genésio Cézar de Miranda e Seraphim Alves Barreto. Sonhando com sua independência, em 12 de agosto de 1913, Canabrava foi elevado à distrito pelo decreto estadual nº 991. O cartório, porém, continuava em Jacobina e todos os registros eram feitos ali. Em 8 de janeiro 1916 foi elevado à Distrito de Paz com instalação de um cartório e, no dia 9 de janeiro, foi iniciado o livro de óbitos, com a morte de uma criança de um ano: Aurelino dos Santos, ocorrido às 14h do mesmo dia. Cinco dias depois foi registrado o primeiro nascimento: Rosália Pereira da Silva. O primeiro casamento foi no dia 5 de fevereiro do mesmo ano cujos nubentes foram Joaquim de Souza e Mariana Roza do Espírito Santo. O primeiro escrivão foi José Lopes Guimarães e o Juiz de Paz Coronel Seraphim Alves Barreto, tornando-se, depois, um grande político. Este teve grande participação, também, na criação de gado e auxiliou nos entendimentos para a construção da estrada de ferro. Depois vieram Nicolau Alcântara Pereira Lima e Manoel Antônio da Silva, até 1920. Através da lei nº 1976, de 6 de agosto de 1924, Canabrava foi promovida a vila com o nome de Miguel Calmon, desmembrando-se de Jacobina, ocorrendo sua inauguração a 26 de outubro do corrente ano. Com as mudanças sofridas em todo o país como consequência da revolução de Getúlio Vargas, em 1930, Miguel Calmon passou a ser chamada Djalma Dutra, pelo decreto lei nº 7115 de 11 de dezembro de 1930. Dois anos depois foi criado o distrito de Pindorama (hoje Tanquinho) pelo decreto nº8043 de 23 de abril de 1932. Na divisão administrativa do Brasil de 1933, o município aparece formado por Djalma Dutra e o distrito de Pindorama. Um ano depois, foi criado, pelo decreto lei nº 9117 de 11 de setembro de 1934, o distrito de Itabira, na região conhecida como Mucambo dos Negros, uma espécie de Palmares alagoano (em suas inferiores proporções). O município foi elevado à categoria de cidade pelo decreto nº 311 de 2 de março de 1938, no governo do General Antônio Dantas que substituía, em virtude de renúncia, o capitão Juracy Montenegro Magalhães. Nos quadros dos decretos lei nos 10724 e 11089 de 30 de março a 30 de novembro de 1938, aparece Djalma Dutra, formado pela sede e pelos distritos de Pindorama e Itabira. Em 1934, "foi o topônimo do município restaurado para Miguel Calmon pelo decreto lei estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1944". Através do decreto lei nº 12978 de 1 de janeiro de 1944, modifica os nomes dos distritos de Itabira para Itapura e Pindorama para Tapiranga. A lei estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953 cria mais um distrito: o de Várzea do Poço (antes chamado de Campo Alegre). Ficando, assim, Miguel Calmon constituído da sede e de três distritos: Itapura, Tapiranga e Várzea do Poço. Finalmente a lei estadual nº 1774 de 30 de julho de 1962 desmembrada o distrito de Várzea do Poço e na lei estadual nº 71 de 1962, o município fica composto da sede e dos distritos de Itapura e Tapiranga. Hoje, Miguel Calmon continua composta por esses dois distritos e mais 67 povoados, sendo os mais importantes e desenvolvidos o de Brejo Grande e Palmeiras. Referências ? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008  ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010  ? «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010  ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013  ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

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